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Rótulos e o Autismo: Por que os estereótipos são problemáticos?

🗒️PDD é o termo mais antigo para o que agora é chamado de transtorno do espectro autista. Ele descreve crianças cujos cérebros funcionam de forma única, dando-lhes um novo conjunto de pontos fortes e fracos. Mas novamente, as crianças com TEA têm problemas de socialização, comunicação e aprendizado. Essas diferenças muitas vezes tornam mais difícil prosperar na escola e construir um círculo de amigos íntimos. Mas com o apoio certo, as crianças com TEA podem aprender a viver uma vida plena.


Em maio de 2013, os psicólogos substituíram o termo PDD por Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim, em vez de haver subtipos separados, as crianças com essas características são vistas como pertencentes ao espectro autista. Isso oferece uma maneira mais fluida de entender a personalidade de uma criança sem tentar encaixá-la em um subtipo arbitrário.


⚠️ E posso falar? ninguém gosta de rótulos, não é mesmo? Generalizar uma condição a um rótulo é complicado, porque pode simplificar demais a personalidade complexa de uma criança em uma lista de características. Mas, quando usamos corretamente, podem ajudar os terapeutas e os pais a prestarem um melhor atendimento.


Por exemplo, quando uma criança recebe o diagnóstico de TEA, muitas coisas se encaixam. Por um lado, alerta os cuidadores sobre os desafios relacionados que seu filho pode enfrentar e o tipo de ajuda que ele precisará. Em seguida, esclarece imediatamente os tipos de terapia


a serem usados, geralmente uma mistura de terapia ocupacional, fonoaudiologia e terapia cognitiva comportamental. E, finalmente, nesse caso o diagnóstico é essencial se os pais quiserem ter acesso ao apoio do governo. Conseguiu captar a ideia?



🛣️ Muitas vezes ficamos presos a um diagnóstico e esquecemos o que é melhor para os nossos filhos, já falamos aqui que o diagnóstico não é o fim e sim um novo recomeço para construírem um novo caminho juntos e não fazer disso uma rotina metódica onde a criança não tem momentos de lazer e nem você, vamos pensar sobre isso?



Alessandra Lautenschlager Nogueira

Diretora Clínica




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